terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Arrebentação - 1971 - Sérgio Ricardo


01 - Arrebentação
02 - Labirinto
03 - Jogo de Dados
04 - Conversação de Paz
05 - Canto do Amor Armado
06 - Bezerro de Ouro
07 - Mundo Velho Sem Porteira
08 - Analfaville
09 - Juliana Rainha do Mar
10 - Especie Espacial
11 - Ausência de Você

Faixas Bônus
12 - 200 Milhas
13 - Amazonas
14 - Baião da Moringa
15 - Boi Fantasma
16 - Improviso Tema 200 Milhas
17 - Berimbau
18 - Você Não Sabe Quem Sou Eu

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Atendendo aos amigos, pedido do Ulysses Rocha e a gentileza de Iluvatar Orozimbo por ter cedido o material, aqui está mais uma pérola do Sérgio Ricardo. Como é da característica desse compositor, a crítica social é a temática central.

O Homem Traça diz: ROAM!

 

Bezerro de Ouro

Canção do Amor - 1995 - Tetê Espíndola


01 - Umbigo
Chico César - Arnaldo Black
02 - Vida cigana
Geraldo Espíndola
03 - Carinhoso
Pixinguiha - João de Barro
04 - Poema da lesma
Tetê Espíndola - Manoel de Barros
05 - Na Chapada
Tetê Espíndola -Arnaldo Black
06 - Águas irreais
Tetê - Humberto Espíndola
07 - Quyquyho
Geraldo Espíndola
08 - Vento da noite
Geraldo Espíndola
09 - É demais
Tetê Espíndola - Chico César
10 - Pulsação das água
Tetê Espíndola - Marta Catunda
11 - Saudade
Tetê Espíndola - Humberto Espíndola
12 - Escrito nas estrelas
Arnaldo Black - Carlos Rennó
13 - Vulgar
Hilton Raw - Arnaldo Black
14 - Gata vadia
Celito Espíndola
15 - Mulher o suficiente
Alzira Espínola - Vera Lúcia
16 - Canção do amor
Geraldo Espíndola
17 - Adeus dias doidos
Chico César - Tatá Fernandes

Músicos
Tetê Espíndola - Chico César - Dalgalarrondo - Sérgio Freitas - Newton Carneiro - Eduardo Gennizella - Bocato - Fernando Melo - Luiz Bueno (Duofel)

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Esse CD tem duas versões com diferenciais no material gráfico. A primeira versão tinha informações confusas sobre a ordem das faixas, a foto de capa também foi trocada.
 
Tetê revisita várias canções de discos anteriores, ainda inéditas em CD, até então, e também traz novas canções e parcerias. O encarte traz informações cronológicas das canções, várias faixas são composições anteriores ao Lírio Selvagem e têm apenas a craviola maravilhosa da Tetê como acompanhamento .

O Homem Traça diz: ROAM!

 

Águas irreais

sábado, 15 de dezembro de 2018

De volta ao começo - 1980 - Gonzaguinha


1 - Questão De Fé
Mus. Inc. ``Nada Será Como Antes`` (Milton Nascimento-Ronaldo Bastos)
2 - Ponto De Interrogação 
3 - A Marcha Do Povo Doido 
4 - Libertad Mariposa 
5 - E Vamos A Luta 
6 - Paixão 
7 - Grito De Alerta
8 - Sangrando 
9 - Amanhá Ou Depois - Achados E Perdidos - Pequena Memória Para Um Tempo Sem Memória (A Legião Dos Esquecidos) 
10 - A Cidade Contra O Crime 
11 - Bié Bié Brazil (Byé Byé Brazil) 
12 - Mulher E Dai? (Apenas Mulher) 
13 - De Volta Ao Começo 
14 - Da Vida
15 - Da Major Liberdade (Do Meu Jeito)

Músicos: 
Ary Piassarollo - Fredera (Frederico Mendonça de Oliveira) - João Cortez - Jota Moraes - Jota Moraes - Luiz Gonzaga Júnior - Pascoal Meirelles - Paulo Maranhão - Aizik Meilach Geller - Alceu de Almeida Reis - Alfredo Vidal - Arlindo Figueiredo Penteado - Ary Piassarollo - Atelisa de Salles - Carlos Eduardo Hack - Daniel Garcia - Edmundo Maciel - Francisco Perrota - Frederick Stephany - Giancarlo Pareschi - Hamilton Pereira Cruz - Heraldo Reis - João Daltro de Almeida - Jorge Faini - Jorge Kundert Ranevsky (Iura) - José Alves da Silva - José Barreto Sobrinho - José Dias de Lana - Luiz Carlos Campos Marques - Márcio Eymard Mallard - Márcio Montarroyos - Mozart Ituassu - Manuel Araújo - Nathercia Teixeira da Silva - Nelson de Macedo - Paschoal Perrota - Ricardo Pontes - Salvador Piersanti - Serginho Trombone (Sérgio de Souza) - Sílvio Barbosa - Virgilio Arraes - Walter Hack - Watson Clis - Zdenek Svab - Zeca do Trombone - Elizeu Felix -Gordinho (Antenor Marques Filho) - Heraldo Reis - Luna - Marçal (Nilton Delfino Marçal) - Mozart Ituassu - Wilson Benedetti - Alceu Maia - Beterlau - Carlinhos Antunes - Doutor - Elias Ferreira - Elizeu Felix - Geraldo Bongô - Ney Martins - Waldir - Wilson das Neves - Regininha - Zé Luiz Mazziotti - Luna Messina - Márcio Lott - Gilson Peranzzetta

Participação especial
Milton Nascimento - MPB4 - Marília Medalha

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Gonzaguinha faleceu em 29 de abril de 1991. Ou seja, 11 anos depois da gravação desse LP. Aqui encontramos uma fase de transição nas composições de Gonzaguinha, o que tocou no rádio tratava de relacionamentos entre casais, mas há faixas tão críticas como as dos discos anteriores. Era o início da transição "lenta, gradual e segura", rolou a dita "anistia" (que não permitiu que o Estado e os seus responsáveis por crimes contra a Humanidade - como a tortura e o assassinato por divergências políticas - fossem julgados e condenados). O disco mostra que a "dita ainda era dura". Em 1981, por exemplo, os militares contrários à redemocratização forjaram o atentado à bomba no Riocentro, quando acontecia um espetáculo em homenagem ao dia dos trabalhadores.

As viúvas da ditadura estão de volta ao poder, agora com um estado de exceção, com as instituições apodrecidas apoiando o golpe que se consumou em 2016 e que vem avançando, prendendo sem crime e provas o principal candidato à presidência da república, o Lula, o mesmo que esteve preso por 31 dias, em 1980, por organizar os trabalhadores por melhores condições de trabalho e aumento de salário.

Destaco a faixa "Amanhã ou depois (Achados e Perdidos)", atualíssima a letra, pois continuamos a luta e a pergunta permanece: quem recordará?

O Homem Traça diz: ROAM!

 

Amanhá Ou Depois - Achados E Perdidos - Pequena Memória Para Um Tempo Sem Memória (A Legião Dos Esquecidos)

quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Aprender a nadar - 1974 - Jards Macalé



01-Jards Anet Da Vida - Dois Corações - No Meio Do Mato - O Faquir da Dor
Jards Macalé sobre texto de Gilberto Gil
Herivelto Martins - Waldemar Gomes 
Jards Macalé
Jards Macalé sobre texto de Wally Sallomoon
02-Rua Real Grandeza
Jards Macalé - Wally Sallomoon
03-Pam Pam Pam
Paulo da Portela
04-Imagens
Valzinho - Orestes Barbosa
05-Anjo Exterminado
Jards Macalé - Wally Sallomoon
06-Dona De Castelo
Jards Macalé - Wally Sallomoon
07-Estatutos Da Gafieira
Billy Blanco
08-Mambo Da Cantareira
Barbosa da Silva - Eloíde Warthon
09-E Daí_... (Proibição Inútil E Ilegal)
Miguel Gustavo
10-Orora Analfabeta
Gordurinha - Nascimento Gomes
11-Senhor Dos Sábados
Jards Macalé - Wally Sallomoon
12-Boneca Semiótica
Jards Macalé - Rogério Duprat - Duda - Ricardo Chacal
13-Dois Corações
Herivelto Martins - Waldemar Gomes

Bônus
14-Boneca Semiótica [Demo]
Jards Macalé - Rogério Duprat - Duda - Ricardo Chacal
15-Anjo Exterminado [Demo]
Jards Macalé - Wally Sallomoon
16-Senhor Dos Sábados [Demo]
Jards Macalé - Wally Sallomoon
17-Dona De Castelo [Demo]
Jards Macalé - Wally Sallomoon
18-Rua Real Grandeza [Demo]
Jards Macalé - Wally Sallomoon

Músicos 
Jards Macalé - Ion Muniz - Wagner Tiso - Luis Alves - Robertinho Silva - Pedro dos Santos - Chacal - Luís Carlos - Carlinhos Pandeiro de ouro - Zeca da Cuíca - Dino 7 Cordas - Meira - Canhoto - Chiquito - Claudinho - Aloísio Milanês - Rubão Sabino - Tuti Moreno - Wally Sallomoon - Perinho Albuquerque - Ana Maria Miranda - Lygia "Macalé" Anet

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Esse é o segundo LP do Jards, tão experimentalista e genial como o primeiro. As faixas bônus fazem parte da última edição em CD, tomei o cuidado de inserir a capa e o encarte, que têm uma arte bem bacana. 

O Homem Traça diz ROAM!

 

Anjo Exterminado

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Dias y Flores - 1975 - Silvio Rodriguez



01 - Como Esperando Abril
02 - Playa Girón
03 - Mayor
04 - La verguenza
05 - Sueño con serpientes
06 - Pequeña Serenata Diurna
07 - Esta Cancion
08 - Yo Digo Que Las Estrellas
09 - En el Claro de Luna
10 - Santiago De Chile
11 - Dias y Flores

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Días y Flores é o primeiro álbum oficial de Silvio Rodríguez. O disco foi lançado no mesmo mano na Espanha, mas, devido à ditadura franquista, o nome do LP foi trocado para "Te Doy una Canción", as canções "Santiago de Chile" e "Días y Flores" foram censuradas e substituídas por "Madre" y "Te Doy una Canción". É um LP primoroso, foi lançado em vários países, com capas distintas.

O Homem Traça diz: ROAM!

 

Sueño con serpientes

sábado, 11 de agosto de 2018

Jongo do Sudeste - 2014 - V.A.


01-Saravá São Benedito
Jongo Dito Ribeiro - Campinas
02-No tempo em que Vovô era pequeno
Jongo Dito Ribeiro - Campinas
03-Sua raiz tá no Tambu
Jongo Dito Ribeiro - Campinas
04-Reuniu vários jongueiros
Jongo Dito Ribeiro - Campinas
05-Sopro de felicidade
Jongo Dito Ribeiro - Campinas
06-Oh Nega
Jongo Dito Ribeiro - Campinas
07-Pisa na tradição
Jongo Dito Ribeiro - Campinas
08-Adeus papai Adeus mamãe
Jongo Dito Ribeiro - Campinas
09-Ah quem falou que nois não vinha
Jongo Mistura da Raça - São José dos Campos
10-Vim dar o meu louvado
Jongo Mistura da Raça - São José dos Campos
11-Joguei meu chapeu pra cima
Jongo Mistura da Raça - São José dos Campos
12-Foi vovó quem me falou
Jongo Mistura da Raça - São José dos Campos
13-Eu tenho um gato
Jongo Mistura da Raça - São José dos Campos
14-Sou Jongo
Jongo Mistura da Raça - São José dos Campos
15-Cachorro do mato correu do caçador
Jongo Mistura da Raça - São José dos Campos
16-Pisa ligeiro pisa ligeiro
Jongo Mistura da Raça - São José dos Campos
17-Vim da Fazenda da Moenda de Cafe
Jongo Mistura da Raça - São José dos Campos
18-Foi na Bahia
Jongo de Piquete - Piquete
19-Bandolê Ole Ole
Jongo de Piquete - Piquete
20-Glorioso Santo Antônio
Jongo de Piquete - Piquete
21-O Galo Rosa
Jongo de Piquete - Piquete
22-O mundo tá uma reviria
Jongo de Piquete - Piquete
23-O burro não sabe ler
Jongo de Piquete - Piquete
24-A mulher na minha casa
Jongo de Piquete - Piquete
25-Abana o lencinho
Jongo de Piquete - Piquete
26-Eu nasci as seis e meia
Jongo de Piquete - Piquete
27-Peço licença
Jongo Quilombola - Guaratinguetá
28-Me valei me meu Pai Oxalá
Jongo Quilombola - Guaratinguetá
29-Bate bate coração
Jongo Quilombola - Guaratinguetá
30-Sou quilombola eu sou
Jongo Quilombola - Guaratinguetá
31-Saravá jongueiro velho
Jongo Quilombola - Guaratinguetá
32-Misericórdia pra quem tentou
Jongo Quilombola - Guaratinguetá
33-Adeus adeus
Jongo Quilombola - Guaratinguetá

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"O Jongo no Sudeste é uma forma de expressão afro-brasileira que integra percussão de tambores, dança coletiva e práticas de magia. É praticado nos quintais das periferias urbanas e em algumas comunidades rurais do sudeste brasileiro. Foi inscrito no Livro das Formas de Expressão em 2005. Nessa região, é praticado nos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Ao longo do processo de Registro, comunidades manifestaram o desejo de participar da discussão: jongo de Campos, tambor da Fazenda Machadinha em Quissamã e jongo de Porciúncula (RJ), jongo de São José dos Campos (SP), jongo de Carangola (MG) e de Presidente Kennedy (ES).

Os atuais jongueiros são, geralmente, descendentes de jongueiros. Vivem em bairros pobres das cidades, onde são trabalhadores - ativos ou aposentados - e estudantes. Ali se radicaram seus avós e bisavós no período pós-abolicionista, em zonas intermédias entre campo e cidade. Alguns deles, nascidos na primeira metade do século 20, fizeram um percurso migratório entre o local de origem, geralmente uma vila ou área rural, e a cidade onde moram agora.

Guardam lembranças vívidas das rodas que viam quando crianças, dos cantos que ouviam e das histórias que seus pais e avós contavam sobre o jongo. Acontece nas festas de santos católicos e divindades afro-brasileiras, nas festas juninas, nas festas do Divino, no dia 13 de maio (Dia da Abolição da Escravatura). É uma forma de louvação aos antepassados, consolidação de tradições e afirmação de identidades, com suas raízes nos saberes, ritos e crenças dos povos africanos, principalmente os de língua bantu. São sugestivos dessas origens o profundo respeito aos ancestrais, a valorização dos enigmas cantados e o elemento coreográfico da umbigada.

No Brasil, o jongo consolidou-se entre os escravos que trabalhavam nas lavouras de café e cana-de-açúcar, no sudeste brasileiro, principalmente no vale do Rio Paraíba. Trata-se de uma forma de comunicação desenvolvida no contexto da escravidão e que serviu também como estratégia de sobrevivência e de circulação de informações codificadas sobre fatos acontecidos entre os antigos escravos por meio de pontos que os capatazes e senhores não conseguiam compreender. O Jongo sempre esteve, assim, em uma dimensão marginal onde os negros falam de si, de sua comunidade, através da crônica e da linguagem cifrada. É também conhecido pelos nomes de tambu, batuque, tambor e caxambu, dependendo da comunidade que o pratica." (Fonte)

O Homem Traça diz: ROAM!

 

Saravá jongueiro velho


domingo, 5 de agosto de 2018

O Batuque de Umbigada - 2016



1 - Primeiros Passos
2 - Compadre com Comadre
3 - O Preconceito
4 - Se Luiz Gama Fosse Vivo
Mário Pedroso
5 - O Tambú, O Quingengue e a Matraca
6 - Sinhá Sereia
Anecide Toledo
7 - Os Toques e Batidas
8 - A Nega Lá em Casa
9 - A Dança e Suas Regras
10 - Não Adianta Ser Honesto
Anecide Toledo
11 - A Origem Africana
12 - De Bem Com a Vida
13 - Orgulho de Ser Batuqueiro
14 - Agora Vai Endireitar
15 - O Cantador e o Modista
16 - Moro em Capivari
Anecide Toledo
17 - O Futuro
18 - Chorei
19 - A Essência
20 - Agora Sou um Passarinho
Anecide Toledo

Músicos
Anecide Toledo - Wesley Gabriel de Moura Queiroz - Roberto Matheus Leite Campos - Paola  Stefanie da Silva Toledo - Wilson A. Alves (Tô)

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Nesse CD temos a maestria dos batuqueiros de Tietê, Piracicaba e Capivari, executando as suas modas, além de depoimentos reveladores sobre a história do Batuque de Umbigada, essa manifestação da Cultura Popular Tradicional típica de São Paulo. Infelizmente não há informações sobre as autorias das modas no encarte, coloquei as que eu já tinha por aqui, fico devendo.

O Homem Traça diz: ROAM!

 

Chorei

Turista Aprendiz - 2000 - A Barca


01-Marujo do Má
DP - Adap. A Barca
02-Coco Dendê Trapiá
DP - Adap. A Barca
03-Ô Baiana
DP - Adap. A Barca
04-Manué
DP - Adap. A Barca
05-Mandei Fazer uma Rede
DP - Adap. A Barca
06-Justino Grande
DP - Adap. A Barca
07-Batuque de Pirapora
Geraldo Filme
08-Boi de Orerê
Fulô
09-Mina Terê Terê
DP - Adap. A Barca
10-Doçu Semenomé
DP - Adap. A Barca
11-Terra do Caranguejo/Aruê, Aruá
Raimundo Costa
12-Marajó já Teve Fama
DP - Adap. A Barca
13-Intro Patrão
Donga - Pixinguinha - João da Baiana
14-Patrão Prenda o seu Gado
Donga - Pixinguinha - João da Baiana
15-Êtum
DP - Adap. A Barca
16-Tá lá meu Boi
Dico Miliano
17-Vovó, pra que tu Qué o Didá?/Vovó não Qué Casca de Coco no Terreiro
Totonho
18-O Sol lá Vem/O Poeta Come Amendoim
DP - Adap. A Barca
19-Mestre Carlos/Nanã Giê
Coco anotado por Mário de Andrade
20-Adeus, meu Lindo Amor
DP - Adap. A Barca

Músicos
André Magalhães - Ari Colares - Chico Saraiva - Juçara Marçal - Lincoln Antonio - Marcelo Pretto - Renata Amaral - Sandra Ximenez - Thomas Rohrer 
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O Grupo A Barca nasceu em 1998, reunindo músicos amigos em torno da pesquisa da cultura popular tradicional. Desde então, dedica-se à pesquisa, à realização de registros e espetáculos. Aqui há muito do que produziram nesses anos todos:  http://www.barca.com.br/

Em 2000 gravaram esse CD, inaugurando o seu percurso de recriações, mesclando arranjos muito bem harmonizados com as produções populares, pautados pelos mestres, inicialmente guiados pelos percursos de Mário de Andrade.

O Homem Traça diz: ROAM!

 

Batuque de Pirapora

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Comadre Florzinha - 1999




01-Maré
DP - Mestre Pitiguari
02-Araúna
DP - Mestra Virgínia Moraes
03-Roseira Di
DP - Mestra Virgínia Moraes
04-Pirolito
DP - Mestra Virgínia Moraes
05-Ô Papai
DP - Mestra Hilda
06-Grande Poder
Mestre Verilhinho
07-Angicos
Chico Science - Lúcio Maia
08-Mais de Oito
Renata Mattar - Telma César - Comadre Florzinha
09-Satuba
Isaar de França
10-Poica
Renata Mattar
11-Sapopemba
Renata Mattar
12-O Trem
Katina Buhr
13-Xique-Xique
Tom Zé
14-Fulozinha
Telma César
15-Tamarineira
Elino Julião


Musicistas:

Alessandra Leão - Isaar França - Maria Helena Sampaio - Telma César - Renata Mattar - Karina Buhr

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A Comadre Fulozinha é uma banda Pernambucana, do Recife, criada em 1997. O nome se origina na lenda de Comadre Fulozinha, personagem infantil que protege a mata dos agressores e caçadores, infligindo-lhes açoites com os seus cabelos e enrolando-lhes a língua, agrada-se com oferendas de tabaco, mingau e mel.

Esse é o primeiro CD do grupo, feminino, e traz recriações com base na obra da cultura popular tradicional do Nordeste, em compositores como Tom Zé e Chico Science, além de composições das  componentes do Comadre Florzinha. A percussão e as vozes embalam cocos, baiões e cirandas, com misturas diversas, em que os arranjos harmonizam as contribuições de instrumentos como bombo, zabumba, congas, djembê, ilú, saxofone, cavaquinho, violão e rabeca. 

Desse grupo, posteriormente, surgem trabalhos autorais muito significativos de Alessandra Leão, Isaar França e Karina Buhr.

O Homem Traça diz: ROAM!



Mais de Oito

terça-feira, 26 de junho de 2018

Grupo Medusa - 1981


1 - Baiana
Cláudio Bertrami
2 - Zeby
Cláudio Bertrami
3 - Caminhos
Cláudio Bertrami
4 - Medusa
Chico Medori
5 - Pé no Chão
Chico Medori
6 - Asa Delta
Chico Medori – Cláudio Bertrami
7 - Uma Viagem
Chico Medori – Cláudio Bertrami
8 - Ponto de Fusão
Cláudio Bertrami

Músicos:
Amilson Godoy - Chico Medori - Cláudio Bertrami - Heraldo do Monte - Theo da Cuíca - Jorginho Cebion

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O Grupo Medusa iluminou a produção instrumental brasileira com apenas dois LP. Esse, que cá está, é o primeiro, o segundo foi o Ferrovias, lançado em 1983. O repertório se baseia na fusão entre o Jazz e a música brasileira, tendo as composições de Cláudio Bertrami e Chico Medori como carros chefe. Mais um presente da Bia Rocha, do Pauliceia Hostel.

O Homem Traça diz: ROAM!

 

Caminhos

segunda-feira, 25 de junho de 2018

Free - 1972 - Airto Moreira


01 - Return To Forever 
Chick Corea
02 - Flora's Song 
Flora Purim
03 - Free 
Airto Moreira
04 - Lucky Southern 
Keith Jarrett
05 - Creek (Arroio) 
Victor Brazil

Bônus:
06 - So Tender 
Keith Jarrett
07 - Jequié 
Moacir Santos
08 - Creek (Arroio) (Alternative take) 
Victor Brazil

Músicos
Airto Moreira - Hubert Laws - Ron Carter - Flora Purin - Joel Farrell - Keith Jarrett - George Benson - Chick Corea - Nelson Ayres

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Airto Moreira é natural de Santa Catarina, nascido em 1941, em 1962 integrou o Sambalanço Trio, entre 1966 a 1969 integrou o Quarteto Novo e, no fim dos anos 1960, mudou-se para os Estados Unidos. Lá participou da gravação da faixa "Feio", do histórico álbum Bitches Brew de Miles Davis. É um importante compositor e musicista brasileiro, reconhecido internacionalmente pelos admiradores do Jazz e da Música Instrumental Brasileira (MIB). 

Este LP é um presente da amiga Bia Rocha, do Pauliceia Hostel, chegou às nossas prateleiras em meio a um lote cheio de pérolas do Jazz. É o terceiro LP solo do Airto, tem um repertório instigante, gravado ao lado de feras da música instrumental e ampliado com a versão registrada em CD.

O Homem Traça diz: ROAM!


Free

quarta-feira, 30 de maio de 2018

Água & Vinho - 1972 - Egberto Gismonti



01 - Ano Zero 
Egberto Gismonti-Geraldo Carneiro
02 – Federico 
Egberto Gismonti-João Carlos Pádua
03 - Janela de Ouro 
Egberto Gismonti
04 - Vila Rica 1720 
Egberto Gismonti-Geraldo Carneiro
05 - Pr'um Samba 
Egberto Gismonti
06 - Água e Vinho 
Egberto Gismonti-Geraldo Carneiro
07 - Volante 
Egberto Gismonti-Geraldo Carneiro
08 - Eterna 
Egberto Gismonti
09 - Tango 
Egberto Gismonti-Geraldo Carneiro
10 - Mulher Rendeira 
Zé do Norte

Bônus
11 - Água e Vinho 
Egberto Gismonti-Geraldo Carneiro
Com Olívia Byington
LP Corra o risco - 1978

Músicos
Egberto Gismonti - João Palma - Novelli - Robertinho Silva - Peter Dauelsberg - Paulo Moura - 
Piry Reis - Dulce Nunes - Alceu de Almeida Reis - Ana Bezerra de Mello Devos - Atelisa de Salles -Edmundo Oliani - Giorgio Bariolla - Márcio Eymard Mallard - Peter Dauelsberg - Rafael Jannibelle - Mário Tavares

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Já ouvi o Egberto declarando que um dos seus maiores erros na carreira foi ter cantado em algumas obras. Exagero, o primor desse LP, contendo a participação de Dulce Nunes, o desmente com facilidade. O repertório é cercado por um clima misterioso, tenso na maior parte das faixas. "Janela de Ouro", gravada no LP Sonho 70, ganha letra de Egberto mesmo, além de um belo novo arranjo para emoldurar a sua poesia.

O Homem Traça diz: ROAM!

 

Água e Vinho 

domingo, 13 de maio de 2018

Criança faz Arte - 1984 - Doroty Marques

Postagem original: 13/09/2008



1 - Era uma vez
José Agostin Guytisolo - Dércio Marques
2 - Fundo da mata
Domínio Público
3 - Tapararv
Folclore Andino
4 - Cantigas de brincar
Folclore
Peixe vivo
Atirei o pau no gato
Terezinha de Jesus
Ema corredeira
5 - Pega pega
Paulo Gomes
6 - Largatixa
Dércio Marques
7 - O Vaqueiro e o Bicho Froxo
Tema do cantador
Doroty Marques
Tema do namoro
Doroty Marques
Pastorinha
Chico Maranhão
Tema do bicho froxo
Josias Sobrinho - Tácito Borralho
Lamento do vaqueiro
Doroty Marques
Miquelina
Domínio Público
Tema do papa figo
Doroty Marques
Janaína
João Bá - Doroty Marques
Boi encantado
Giordano Mochel
Boi de janeiro
Domínio Público

Músicos - Atores
Doroty Marques e Dércio Marques
Beto Lima e Beto Andreta

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O simples ato de brincar, de cantar, jogar o jogo do faz de conta junto com as crianças, é o fio condutor desse disco. Música, poesia e teatro para aqueles que gostam de trazer sua criança consigo. Bananas para o adulto opressor!

Esse disco é para o Teo (meu afilhado cultural) e para os coleguinhas de todas as idades. Destaco "Pega pega", uma gostosa canção-brincadeira interpretada por Dércio Marques.

O Homem Traça diz: ROAM!



Pega pega

Semente - 1979 - Doroty Marques


1 - Canção cansada 
Paco Bandeira
2 - João semente (poema) 
João de Castro
3 - Eterno como areia 
José M. Giroldo
4 - Vento vadio 
S. Sá
5 - Caminhada (Minha História) 
S. Sá
6 - Lamento borincano 
R. Hernandez
7 - Giramundo 
Luís Edgard
8 - João Semente 
João de Castro
9 - Mourão de cerca 
José M. Giroldo
10 - Não mande a geada não 
Maria do Céu
11 - Tonta 
Chico de Ubatuba
12 - Salário nanico 
Saulo Pinto Muniz
13 - Estrela do Norte 
Lumumba

Músicos
Doroty Marques - João de Castro - Dércio Marques - Oswaldo - Silvano - Cláudio Bertrani - Klécius - Ênzo Merini - Jamil Maluf - Cáceres - Chakiri

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Esse é o primeiro LP da Doroty Marques. Traz o seu canto forte, com canções de compositores sintonizados com a vida dos trabalhadores, com a luta, as alegrias e dores características da classe produtora. Belíssimo, é um LP raro nas prateleiras, mas há tempos está nas redes, pois continua atual.

O Homem Traça diz: ROAM!

 

João Semente

terça-feira, 1 de maio de 2018

1o de Maio - 2018 - V.A.


1 - Primeiro de Maio
Chico Buarque de Hollanda - Milton Nascimento
Geraes - Milton Nascimento
1976
2 - Um canto de trabalho
Nelson Ângelo - Cacaso
Bicicleta - Boca Livre
1980
3 - Vida de operário
Marumby - D. Hilário - Nhô Néco
Que moda! - Passoca
1979
4 - Desperta!
Alessandra Leão
Brinquedo de Tambor - Alessandra Leão
2006
5 - Bom Dia
Gilberto Gil - Nana Caymmi
Bom dia - Tarancón
1980
6 - O patrão nosso de cada dia
João Ricardo
Secos & Molhados
1973
7 - Que força é essa
Sílvio Roriguez
Canto Forte - Dércio Marques
1979
8 - A massa 
Raimundo Sodré - Jorge Portugal
A Massa - Raimundo Sodré
1980
9 - Arreuni
Chico Maranhão
Erva Cidreira - Doroty Marques
1980
10 - Arueira
Geraldo Vandré
Canto Geral - Geraldo Vandré
1968
11 - Mote do navio
Pedro Osmar
Baque solto - Lenine & Lula Queiroga
1983
12 - Caxangá
Fernando Brant - Milton Nascimento
Elis- Elis Regina
1977
13 - Engenho de Flores
Papete
Bandeira de Aço - Papete
1978
14 - Damião
Juçara Marçal
Encarnado
2014
15 - A bandeira do meu partido
Jorge Mautner
Antimaldito - Jorge Mautner
1985

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Mais que um feriado, é dia de luta, de discussão, de demonstração de força. O 1º de maio de 2018, no Brasil, é mais especial ainda. Há quase dois anos do Golpe institucional (jurídico, parlamentar, midiático), eis que o seu programa se mostra incontestável: veio para ceifar os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras com as contrarreformas trabalhista, da previdência, do Ensino Médio, veio para privatizar e privar ainda mais o povo da democracia tão parca. Agora, com o estado de exceção jurídico/militar, os golpistas avançam para tirar do povo o direito a votar em quem de fato escolheram para revogar as maldades encomendadas pelo mercado financeiro, em quem se compromete com a recuperação das riquezas do país entregues às multinacionais (pré-sal, Eletrobrás), em quem pretende convocar uma constituinte para varrer as instituições apodrecidas e avançar na realização das reformas populares. Lula foi preso sem provas, a maior representação que a classe trabalhadora brasileira já teve em sua história. Os golpistas esperam encarcerar os sonhos e findar com a organização da classe trabalhadora. Mas o povo resiste e no 1o de maio, ergue mais alto as suas bandeiras: Lula livre! Lula inocente! Lula presidente! 

Aqui temos uma pequena homenagem à classe trabalhadora brasileira, reforçando a fé de que a classe que tudo produz, tudo a ela pertence, sobretudo um futuro livre de opressão.

O Homem Traça diz: ROAM!



Primeiro de Maio

segunda-feira, 30 de abril de 2018

à queima roupa - 1974 - Sérgio Godinho


1 - Liberdade
2 - Cão raivoso
3 - A minha cachopa
4 - Assim como um postal para o Canadá
5 - Tem ratos
6 - O meu compadre
7 - Os pontos nos iis.
8 - De coração e raça
9 - Independência
10 - Etelvina
11 - O Grande Capital

Músicos
Sérgio Godinho - Bill Lockie - Dick Payne - Ron Zinco - Sheila Charlesworth - Paulo Godinho - Daniel Louis - Pedro Osório - José Machado - Jorge Constante Pereira

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Sérgio de Barros Godinho nasceu na cidade de Porto, em 1945. Conhecido como Sérgio Godinho, é poeta, compositor, intérprete e ator português. Seus LPs e composições do início dos anos de 1970 são parte da trilha sonora do movimento de resistência do povo português contra o fascismo. As canções desse LP fizeram parte das manifestações da vitoriosa Revolução dos Cravos, em abril de 1974.

Com letras contundentes sobre a situação política da época, as canções de Godinho estão situadas entre a música portuguesa e o folk. Inspiradoras, sobrevivem ao tempo, sobretudo diante do recrudescimento da luta de classes aqui mesmo no Brasil.

O Homem Traça diz: ROAM!

 

Liberdade

domingo, 22 de abril de 2018

Djavan - 1978


1 - Cara de Índio
Djavan
2 - Serrado 
Djavan
3 - Água 
Djavan
4 - Álibi 
Djavan
5 - Numa Esquina de Hanói 
Djavan
6 - Minha Mãe
Djavan - Wagner
7 - Alagoas
Djavan
8 - Estória de Cantador
Djavan
9 - Nereci
Djavan
10 - Samba Dobrado
Djavan
11 - Dupla Traição
Djavan

Músicos
Copinha - Eduardo Souto Neto - Hércules Pereira Nunes - Jayme Araújo - Jorginho da Flauta - Luizão Maia - Marizinha - Nelsinho - Robero Corrêa - Waldir - Ary Piassarollo - Hermes Contesini - Paulinho Braga - Adolpho Pissarenko - Alceu de Almeida Reis - Alfredo Vidal - Andréa Bueno Salinas - Arlindo Figueiredo Penteado - Atelisa de Salles - Carlos Eduardo Hack - Cesar Augusto Miranda - Danilo Caymmi - Frederick Stephany - Giancarlo Pareschi - Gilson Peranzzetta - Hélio Delmiro - Iberê Gomes Grosso - Jorge Faini - Jorge Kundert Ranevsky (Iura) - José Alves da Silva - José Dias de Lana - Márcio Eymard Mallard - Marku Ribas - Maurício S. Loures - Mauro Senise - Nathercia Teixeira da Silva - Picolé - Regina Corrêa - Salvador Piersanti - Walter Hack

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Djavan Caetano Viana, nasceu em Maceió, em 1949. Aos 23 anos, vai para o Rio de Janeiro e tenta se inserir no mercado musical. Canta em Boates, faz as primeiras gravações para trilhas de novelas da Globo, em 1976 grava o seu primeiro LP.

Aqui está o segundo disco, com parte das suas primeiras 60 canções compostas nesse período. Sua mistura rítmica, agregando a música popular brasileira a elementos do jazz são marcas dessa fase brilhante.

O Homem Traça diz: ROAM!
  
 

Cara de Índio

sexta-feira, 20 de abril de 2018

Ihu-Todos os Sons - 1995 - Marlui Miranda


01 - Tchori Tchori
Índios Jaboti de Rondônia
02 - Pamé Däworo 
Índios Jaboti de Rondônia
03 - Tche Nane 
Índios Jaboti de Rondônia
04 - Ñaumu 
Índios Yanomami de Roraima
05 - Awina-Ijain Je E'
Índios Pakaa Nova de Rondônia
06 - Araruna 
Índios Parakanã do Pará
07 - Mena Barsáa - Baya Barsáa 
Índios Tukano do Amazonas
08 - Bep 
Índios Kayapó do Pará
09 - Festa Da Flauta 
Índios Nambikwara do Guaporé/MT
10 - Yny Maj Hyrynh - A Você Eu Canto
Índios Karitiana de Rondônia/José Pereira Karitiana
11 - Hirigo 
Índios Tupari de Rondônia
12 - Wine Merewá 
Índios Suruí de Rondônia
13 - Mekô Merewá 
Índios Suruí de Rondônia
14 - Ju Parana
Índios Juruna do Mato Grosso do Norte
15 - Kworo Kango 
Índios Kayapó do Pará
16 - Mito - Metumji Iarén 
Índios Suyá do Mato Grosso do Norte
17 - 15 Variações De Hai Nai Hai 
Índios Nambikwara do Guaporé/MT


Músicos
Artur Andrés Ribeiro - Décio de Souza Ramos Filho - Rodolfo Stroeter - Paulo Sérgio dos Santos - Bugge Wesseltoft - Caíto Marcondes - Paolo Vinaccia - Teco Cardoso

Participação Especial
Gilberto Gil - Grupo Uakti - Grupo Beijo

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Nesse CD, que também teve uma versão em livro, Marlui Miranda apresentou sons de 11 tribos, foi o primeiro mapeamento da música indígena brasileira. Resultado de 17 anos de pesquisa, girando por 50 nações indígenas da Amazônia, o livro e o CD "Ihu" (palavra que significa "todos os sons" na língua dos camaiurás), nas palavras de Marlui, "promove uma transferência cultural, pela primeira vez, a arte sonora do índio pode ser executada quase que literalmente por músicos urbanos ocidentais." Nem um indígena participou das sessões de gravação, embora se perfilem amostras gravadas durante a pesquisa. As músicas foram transcritas em partitura por Marlui segundo a notação clássica. "Ihu" teve uma tiragem inicial de 2.000 CDs. 

Esse traça que vos escreve esteve nos shows da época, inclusive o CD foi adquirido naquela oportunidade. Infelizmente, é um daqueles empréstimos que nunca mais voltaram às nossas prateleiras.

O Homem Traça diz: ROAM!



Araruna 

sexta-feira, 30 de março de 2018

Selma Songs - 2000 - Björk


01 - Overture
02 - Cvalda
03 - I've seen it all
04 - Scatterheart
05 - In the musicals
06 - 107 steps
07 - New world

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Björk é uma cantora, compositora e produtora islandesa. Nascida em 1965, iniciou a carreira aos 11 anos de idade. Transita entre o pop, o rock, o jazz, música eletrônica, erudita e com a cultura popular tradicional. Sua carreira decolou com o grupo Sugarcubes entre 1986 e 1992.

Esse disco é a trilha sonora do musical Dançando no Escuro (2000), dirigido por Lars von Trier. Björk assinou a trilha e interpretou Selma, personagem protagônica, mãe e operária tchecoeslovaca, que busca salvação para o filho nos EUA enquanto está ficando cega. O filme recebeu a Palma de Ouro e Björk foi premiada como melhor atriz no Festival de Cannes daquele ano.

Musicais não são o forte desse Traça que vos escreve, mas este, de fato surpreendeu. Pois que nos deparamos com um drama, uma fratura exposta, que confronta visões de mundo de personagens com formações antagônicas: a operária, formada a partir de um pensamento socialista, portanto tendo um comportamento solidário e humanista, enfrenta-se com o egocentrismo, a futilidade e a brutalidade do pseudo sonho estadunidense. O filme vai muito além do drama individual, sobretudo se o tomamos como alegoria da Guerra da Bósnia (1992-1995), que dilacerou os Bálcãs, com auxílio do imperialismo, fomentando as disputas étnicas e religiosas da região, que visava lucrar com os espólios do confronto, agregado-os à União Européia. Nunca mais vi tanto marmanjo chorando no banheiro do cinema depois de uma sessão de cinema!

O Homem Traça diz: ROAM!

 

New world

domingo, 18 de março de 2018

Verde - 2004 - Badi Assad


01-Cheguei meu povo
Meste Walter
02-Asa branca
Luiz Gonzaga - Humberto Teixeira
03-Básica
Tatiana Cobbett
04-Não adianta
Badi Assad - Jeff Young
05-One
U2 (Adam Clayto - Laurence Mullen - David Evans - Paul David Hewson)
06-Você não entendeu nada
Badi Assad
07-Viola, meu bem
Domínio Público
08-O verde é maravilha
Ruy Mauriti - José Jorge - Tim Simenon
09-Feminina
Badi Assad - Simone Soul
10-Bachelorette
Björk - Sigurin B. Sigurdsson
11-Seu delegado
Jorge Bernardo - Juraci de A. Aranha - Raul G. Marques
12-Estrangeiro em mim
Badi Assad
13-Bom dia tristeza
Adoniran Barbosa - Vinícius de Moraes
14-The being between
Badi Assad - Jeff Young
15-Valse d'Amélie
Yann Tiersen


Bônus
16-Implorando
Toquinho


Músicos
Cordel do Fogo Encantado (Lirinha - Moises Clayton Barros - Emerson Calado - Nego Henrique - Rafa Almeida) - Edimilson Cappelupi - Webster Santos - Teco Cardoso - Guello - Rodolfo Stroeter - Guilherme Kastrup - Naná Vasconcelos - Carlinhos Antunes - Clarice Assad - Carolina Assad - Toninho Ferragutti - Dimos Guadaroulis - Sérgio Assad - Luca Raele - Toquinho


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Badi Assad nasceu em São João da Boa Vista (SP), em 1966, três anos mais tarde, mudou-se com a família para o Rio de Janeiro. Oriunda de uma família de musicistas, naturalmente se inseriu nesse meio muito cedo. Aos 15 anos já era premiada como violonista. Gravou o seu primeiro disco em 1989. Experimentalista, desenvolveu técnicas de percussão com a boca. Nos anos 1990 conquistou uma carreira internacional. No disco "Verde", Badi Assad perfila um repertório popular tradicional ao lado de releituras do Pop Rock e suas próprias composições.

O Homem Traça diz: ROAM!



Feminina

Ashes are burning - 1973 - Renaissance




1 - Can you understand 
Dunford - Thatcher
2 - Let it grow
Dunford - Thatcher
3 - On the frontier 
McCarty - Thatcher
4 - Carpet of the sun
Dunford - Thatcher
5 - The harbour 
Dunford - Thatcher
6 - Ashes are burning 
Dunford - Thatcher


Músicos
John Tout - Annie Haslam - Jon Camp - Terry Sullivan - Micheal Dunford - Andy Powell

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Nesse LP Annie Haslam está primorosa, dando alma às composições de Dunford, configura uma das gravações mais marcantes do grupo.

O Homem Traça diz: ROAM!

 

Carpet of the sun

Canciones - 1971 - Violeta Parra


1 - Gracias A La Vida 
2 - Qué Dirá El Santo Padre 
3 - Hace Falta Un Guerrillero 
4 - Arauco Tiene Una Pena
5 - A La Una 
6 - La Jardinera 
7 - Arriba Quemando El Sol 
8 - La Carta 
9 - Paloma Ausente 
10 - Según El Favor Del Viento 
11 - Maldigo Del Alto Cielo

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Violeta del Carmen Parra Sandoval, Violeta Parra (1917-1967), nasceu em San Carlos, Chile. É um monumento da música Chilena, uma referência da Canção Nova para a América Latina. Seu canto simples e contundente se pauta pelas tradições chilenas e pela resistência do povo contra a exploração. Seus primeiros registros datam do início de 1948. Viveu na Argentina, em Paris e viajou por diversos países realizando apresentações e gravações. Foi uma pesquisadora contumaz da cultura tradicional chilena, sobretudo dos ritmos, das danças e canções de seu povo. Chegou a registrar mais de 3 mil canções. Mesmo após a sua morte, há uma vasta discografia com gravações inéditas e coletâneas em diversas partes do mundo. Este LP é uma edição cubana, que concentra parte significativa da sua obra.

O Homem Traça diz: ROAM!

 

Gracias A La Vida